Self-Portrait, 1848
Karl Pavlovich Bryullov
nasceu em 12 de dezembro de 1799 em São Petersburgo e morreu em
11 de junho de 1852 em Roma. Seus amigos o chamavam de
"The Great Karl". Bryullov foi um pintor russo, considerado como
figura chave na transição do neoclassicismo russo para o romantismo.
Desde jovem Karl
Bryullov sentiu-se atraído pela Itália. Malgrado a sua educação na
"Imperial Academy of Arts" (1809-1821), Bryullov nunca abraçou
completamente o estilo clássico ensinado pelos seus mentores e
incentivado pelo seu irmão, Alexander Bryullov. Depois de
expressar-se como estudante promissor e imaginativo e terminar
seu curso, Karl foi para Roma onde trabalhou até 1835 como pintor de
retratos e em pintura de gênero, embora sua fama como artista tenha
vindo quando ele começou a se dedicar à pintura de temas históricos.
Seu trabalho mais
conhecido, The Last Day of
Pompeii (1830-1833), é uma composição grandiosa,
comparada por Pushkin e Gogol aos melhores trabalhos de Rubens e Van
Dyck. Esse trabalho foi um sucesso na Itália e Bryullov foi
reconhecido como um dos maiores pintores da sua época. Depois dessa
obra, ele retornou muito prestigiado à capital Russa, onde criou uma
grande rede de amigos na aristocracia e na elite intelectual,
obtendo um posto expressivo na "Imperial Academy of Arts".
Durante o período em que lecionou na Academia
(1836-1848), ele desenvolveu um estilo para a pintura de retratos
que combinava a simplicidade neoclássica com a a tendência
romântica, que se amalgamavam bem, e seu pendor para o realismo se
satisfazia com um nível intrigante de penetração psicológica. Quando
estava trabalhando no plafond da"St. Isaac's
Cathedral", sua saúde repentinamente decaiu. Seguindo as
determinações dos seus médicos, Bryullov trocou a Rússia pela Ilha
da Madeira em 1849 e passou os três últimos anos de sua vida na
Itália, morrendo em Marciano, uma comuna italiana perto de Roma,
onde está sepultado no "Cimitero degli Inglesi".
Fonte:
http://en.wikipedia.org/wiki/Karl_Bryullov
|