A "'Tapeçaria do Apocalipse no Castelo de Angers" foi encomendada por Louis I, o Duque de Anjou, no fim da década de 1370. O trabalho foi tecido em Paris entre 1377 e 1390 nos estúdios de Nicolas Bataille, seguindo os cartões de Hennequin de Bruges (também conhecido sob o nome de Jean de Bruges). A tapeçaria representa a história do Apocalipse do Livro da Revelação de São João. No século XIV o Apocalipse era uma história popular, enfocando os aspectos heroicos da última confrontação entre e Bem e o Mal, descrevendo as cenas de batalha entre os anjos e os demônios. Embora muitas das cenas da história incluam destruição e morte, o resultado final é o sucesso triunfante do Bem. A obra impressiona pelo seu extraordinário tamanho: é constituída por 70 cenas que sobreviveram aos danos pelos séculos afora e que se revelam por cerca de 100 metros de comprimento com 4,50 metros de altura. Cada imagem tem um fundo azul ou preto, alternando-se entre as seções. Esta tapeçaria é a mais antiga obra medieval francesa a ter sobrevivido. O historiador Jean Mesqui a considera "uma das mais expressivas interpretações artísticas da Revelação de São João, e uma das obras-primas da herança cultural francesa".
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La
Nouvelle Jerusalem |
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La Chute de
Babylone |
Outras informações sobre a
"Tapeçaria do Apocalipse no Castelo de
Angers"
são encontradas no site
Página "Especiais",
"Tapeçaria do Apocalipse no Castelo de Angers " -
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Créditos
Fontes
(Editadas):
Fundo Musical:
Quant vous me Ferez plus de
bien
Antoine Busnoys, 1430-1492
Produção:
Mario Capelluto
Pesquisa, tradução de texto,
formatação:
Ida Aranha
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