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BELKISS DINIZ

“Natureza Harmonia Divina”

Como em “Águas de março” do mestre Tom Jobim:

“É pau, é pedra...” não o fim do caminho mas o início

de um outro, uma nova forma de prantear e,

ao mesmo tempo, celebrar a natureza.

Silvério José Coelho

Engenheiro agrônomo e Professor de paisagismo da UFLA

Considerações críticas

Guiomar Lobato

Crítica de arte - ABCA-AICA

As esculturas de Belkiss Diniz têm estilo definido e reconhecido, celebrando com leveza e fluidez na natureza.

Uma técnica bem sucedida estimula a diversificação da natureza

perenizada com a fórmula resinosa “belkisiana”.

Tornou-se artista dos âmagos dos bosques, dos mistérios da natureza revelados.

Pelas suas mãos mágicas e incansáveis, tudo se transformando em obras de arte pois, em verdade, Belkiss não se desviou do seu estilo escultórico consagrado. Suas obras de matéria prima orgânica acompanham o que faz em bronze e mármore reconstituído.Principalmente e acima de tudo, a linguagem unificada do seu estilo artístico.

Como crítica de arte, parabenizo com entusiasmo esta experiência bem sucedida de Belkiss, porque

esta artista descobriu um caminho novo, um material inusitado, uma “arte nova” revolucionária como o estilo “art nouveau” foi a seu tempo.

Num meio onde geralmente se percorre o caminho já trilhado, com ligeiras variações de caráter pessoal, o artista desbravador, ruptor, que apresenta arte nova, é merecedor de muito aplauso, além de admiração pela beleza que consegue transmitir sua arte.